Nunca é de demais relembrar que o conhecimento científico é considerado aberto, pois:
a) não conhece barreiras que, a priori, limitem o conhecimento. A Ciência não dispõe de axiomas evidentes: até os princípios mais gerais e "seguros" constituem postulados que podem ser mudados ou corrigidos;
b) a Ciência não é um sistema dogmático e cerrado, isto é, constitui um sistema aberto porque é falível e, em consequência, capaz de progredir: quando surge uma nova situação, na qual as leis existentes se revelam inadequadas, a Ciência propõe-se a realizar novas investigações, cujos resultados induzirão à correcção ou, até à total substituição das leis incompatíveis; e,
c) dependendo dos instrumentos de investigação disponíveis e dos conhecimentos acumulados, até certo ponto está ligado às circunstâncias da sua época: a aplicação de novos instrumentos e técnicas pode aprofundar as investigações, ao passo que o meio natural ou social pode sofrer modificações significativas. Dessa maneira, podem-se considerar os sistemas de conhecimento como organismos vivos, que crescem e se modificam, assegurando o progresso da Ciência (Lakatos & Marconi, 1991).
A não ser assim, a Ciência poderia vir a constituir uma seita (de cientistas) com respostas simples e claras (Simões, 1996b).
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